Subsede Americana
Cidade com cerca de 226 mil habitantes, distante 120 quilômetros a noroeste de São Paulo.
Sua principal atividade econômica é a indústria têxtil e de confecções.
A fundação da cidade tem dois focos distintos. A primeira está associada às terras de Domingos da Costa Machado, na foz do rio Atibaia. Adquiridas em 1799 por Manoel Teixeira Vilela, ele construiu uma das mais importantes fazendas de cana-de-açúcar da região, atividade controlada essencialmente por judaizantes portugueses e seus descendentes brasileiros.
Em 1870 as terras são desmembradas e a fazenda passa a pertencer ao major Francisco de Campos Andrade, que desenvolve plantações de café com a contratação de imigrantes italianos. A Casa sede da Fazenda Salto Grande foi transformada, em 1971, no Museu Histórico e Pedagógico.
Paralelamente, onde hoje é o centro da cidade, imigrantes chegados do sul dos Estados Unidos deram início ao desenvolvimento da vida urbana de Americana. Segundo os pesquisadores Frida e Egon Wolff foi o judeu inglês Charles Nathan* quem intermediou a vinda desses estadunidenses para a região.
Em 1866, um dos primeiros a ali chegar em foi o coronel William Hutchinson Norris, ex-combatente da Guerra Civil Americana e ex-senador pelo Alabama. Alguns anos depois o engenheiro William Pultney Ralston colaborou na instalação da primeira fábrica de algodão.